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Druuna Livro 3: Mandrágora | Aphrodisia

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Não posso deixar de passar este lançamento da Arte de Autor, sendo eu um fã indefectível da arte de Serpieri.

Atenção: BD para adultos

Está quase aí esta excelente edição dupla de Druuna: Mandrágora e Aphrodisia. Livros onde a libido navega em alta velocidade.

Em Mandrágora, depois do paradoxo temporal que salvou a tripulação da nave espacial do Comandante Will, mas que não salvou a tripulação do “O Mal”, Doc tenta resolver o assunto colocando Druuna em sono profundo e ligada ao computador de bordo, que está “infectado” pela dupla personalidade Lewis/Shastar. Doc tenta convencer Druuna a tentar obter dessa maneira o “Serum” que combatia a mutação nos humanos que eram atacados pelo “O Mal”.

O “Serum” tinha um componente secreto que era preciso descobrir, e assim Druuna é convencida a ligar-se e a entrar num mundo caótico originário da mente decrépita de Lewis.
Os cenários são retorcidos, os habitantes na sua maioria são disformes, completamente sádicos e depravados…

Druuna acaba sempre por prevalecer usando o seu corpo para sobreviver, umas vezes com sofrimento, outras acabando por ter prazer, na maioria das vezes por estar drogada. Shastar tenta sempre ajudar sobrepondo-se a espaços à personalidade forte de Lewis, mas não pode fazer muito naquele mundo louco!

Apesar disso Druuna consegue aperceber-se de onde era oriundo o ingrediente secreto do “Serum”, não sendo mais que a Mandrágora.
Esta planta mítica de práticas de bruxaria tem pretensas qualidades mágicas, que já vêm de há muito tempo, tais como afrodisíaca, alucinogénica, analgésica e narcótica.
Diz-se que nascia do sémen dos homens que eram enforcados. Estes ao serem “esticados” ejaculavam e no chão onde caia o sémen nascia a mandrágora.
Esta situação é ilustrada neste livro ao vivo e a cores…

Outro ponto que eu ainda não foquei nesta série é a personagem “Doc”. Esta personagem é o “alter-ego” do próprio Serpieri! É o seu auto-retrato numa viagem louca dentro de uma nave em aventuras espaço-temporais de contornos muito eróticos…

Em Aphrodisia acaba um ciclo. A qualidade da arte de Serpieri vai subindo de livro para livro, e aqui as páginas são cobertas pela qualidade da arte de Serpieri, com magníficos monstros, arquitectura louca, paisagens de grande beleza e corpos humanos que respiram luxúria e sexo por todos os poros.

Druuna continua presa no sonho louco de Lewis, ao qual se ligou no anteriormente através do sono telepático via computador de bordo.
O Comandante Will resolve entrar também no sonho para tentar arrancar Druuna da mente louca de Lewis, mas apenas acaba por sofrer nas mãos de Lewis e trazer mais um enigma para a nave.

Druuna está presa e confusa, pois perdeu a memória. Primeiro caiu dentro de um sonho recorrente, o sonho onde encontrou Lewis pela primeira vez: a praia! Depois veio o pesadelo e para se salvar alguém lhe estende o braço. Druuna não esconde o seu espanto ao ver um clone seu! Este clone quer o lugar de Druuna no meio dos vivos no universo real, e acaba deixar Druuna presa no pesadelo de Lewis acordando no corpo na verdadeira Druuna numa pequena nave.

Aqui verifica no computador de bordo que a sua vida vai ser curta, pois encontra-se numa pequena nave de salvamento, com o resto da tripulação num sono criogénico, e isto porque o Comandante Will colocou a nave principal em contagem para auto-destruição. Como Lewis estava ligado ao computador de bordo, e a mente do corpo de Druuna era originária de um clone fabricado por Lewis, a partir do momento em que o computador fosse destruído tudo quanto era originário do pesadelo de Lewis desapareceria.

Mais uma vez Shastar consegue salvar a verdadeira Druuna do sonho louco e a sua mente substitui a do clone na nave salvamento.

Esta edição está ao nível das outras publicadas pela Arte de Autor, ou seja maravilhosa! Serpieri é grande, o nível artístico sobe de livro para livro numa história de FC intrincada.

Têm aqui os links, e os livros que hão-de vir ainda.

Como podem verificar, uma grande notícia para os apreciadores de Serpieri e Druuna foi dada pela editora Arte de Autor! Não só Serpieri publicou mais um álbum, como esta editora anuncia que publicará a série toda até ao ano de 2020. Extraordinário! Obrigado Arte de Autor :)

Fiquem com a nota de imprensa também:



    DRUUNA – TOMO 3
    MANDRÁGORA| APHRODISIA

    Uma obra de referência para redescobrir.

    ÁLBUM DUPLO que contem as histórias Mandrágora e Aphrodisia, e um dossier com ilustrações inéditas.


    Saída de um estranho sonho em companhia do seu amante Shastar, Druuna é convocada pelo comandante da nave. O «mal» existe a bordo, e é ela que tem de encontrar a fórmula do soro capaz de conter o flagelo. Druuna parte então para uma nova viagem cerebral ao coração da cidade de onde é originária. Aí reencontrará sem dúvida Shastar, mas também o seu gnomo salvador e o doutor Ottonegger, que lhe revelará o ingrediente necessário ao remédio que ela procura, uma flor misteriosa: a Mandrágora...

    Druuna, série de referência da banda desenhada erótica dos anos 1980, é reeditada na Arte de Autor! Este terceiro álbum reúne Mandrágora e Aphrodisia, os episódios 5 e 6 da saga. Cada álbum desta nova é enriquecido por um caderno gráfico.

    A publicar:
    Druuna 4 – O planeta esquecido | Clone
    Druuna 5 – A que vem do vento - INÉDITO



    Argumento e Desenho: Paolo E. Serpieri
    Edição: Cartonada
    Número de páginas: 144
    Impressão: cores
    Formato: 21 x 28,5 cm
    Editor: Arte de Autor
    ISBN: 978-989-54326-3-9
    PVP: 22,00







    Paolo Eleuteri Serpieri
    Paolo Eleuteri Serpieri, nasceu em Veneza, em 1944.
    Começa a sua carreira profissional como pintor em 1966, antes de se virar para a banda desenhada, o que acontece em 1975. Grande apaixonado por Westerns, co-escreve L'Histoire du Far-West, série sobre o oeste americano com argumento de Raffaele Ambrosio, a qual é publicada em França pelas edições Larousse.

    A partir de 1980 trabalha para diferentes projectos, tais como Découvrir la Bible (também para a Larousse), e numa série de histórias curtas para diferentes revistas.
    Em 1985 cria a série “Druuna”, a qual foi originalmente publicada entre 1985 e 2003 -Morbus Gravis (1985), Morbus Gravis 2: Druuna (1987), Creatura (1990), Carnivora (1992), Mandragora (1995), Aphrodisia (1997), O Planeta Esquecido (2000) e Clone (2003).

    Regressa ao universo de Druuna com a publicação de Druuna, As Origens: Anima, lançada na França em 2016, através de uma parceria entre as editoras Glénat e Lo Scarabeo , e em 2019 publica a continuação da série com Druuna 5 – A que vem do vento .



    Boas leituras







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